Fotos: Divulgação/Navegam
A integração de tecnologia com o tradicional ambiente do Centro Histórico de Manaus, especialmente a Ilha de São Vicente, sede do Distrito de Inovação, permitiu que o público presente na 4ª Feira do Polo Digital de Manaus pudesse experimentar uma atmosfera diferenciada, na qual puderam ser feitas conexões, muito networking e parcerias estratégicas.
Em meio ao estilo clássico da arquitetura manauara e a ousadia audiovisual que culminou na instalação de um mega totem LED, o estande da Associação do Polo Digital de Manaus (APDM) , de 90 m² e patrocinado pela Secretaria Municipal do Trabalho, Empreendedorismo e Inovação (Semtepi) – se destacou na programação do evento realizado entre os dias 3 e 5 de novembro pelo Conselho de Desenvolvimento Econômico, Sustentável e Estratégico de Manaus (Codese), no Centro de Convenções Vasco Vasques, o qual teve por objetivo projetar a capital do Amazonas como referência para investidores de fora do país.
O ambiente inovador do espaço da APDM permitiu aos visitantes vivenciar a sensação de caminhar pelas ruas históricas do Centro de Manaus, assim como os presentes puderam conferir, no Espaço Ilha de São Vicente, o projeto de mapeamento e restauração dos prédios históricos da região, realizado pelo Instituto Amazônia.
No estande da APDM, também foram realizadas palestras e promovidos paineis de cases do ecossistema de inovação, além de atendimentos diversos para ampliar a divulgação acerca do ecossistema local do Polo Digital.
A presidente do conselho da Associação Polo Digital de Manaus, Vânia Thaumaturgo, destacou que “o Distrito de Inovação é uma grande oportunidade de resgatar a nossa história. Além de reconstruir o Centro Histórico, é preciso restaurar e criar um ambiente que possa atrair visitantes, gerar negócios de comércio e turismo, por exemplo, e alavancar a economia”.
Sobre os avanços do Polo Digital de Manaus, Vânia comentou que “o ecossistema evoluiu muito, mesmo com as adversidades da pandemia, especialmente pela maior integração entre os atores do ecossistema e o apoio do poder público, que tem conversado mais com os entes privados e a sociedade civil. Vale ressaltar que, atualmente, há uma maior compreensão de como atuam aqueles que trabalham com tecnologia e inovação, tais como as startups e institutos de pesquisa, e isso é muito importante para avançarmos”.
Ambiente integrador
As palestras programadas para o evento foram realizadas no Innovation Café & Happy Hour, um ambiente no estande da APDM que proporcionou uma proximidade entre o público e os palestrantes das trilhas apresentadas, num formato similar aos “meetups”, como são chamados os encontros informais dos ecossistemas de inovação em que as pessoas trocam experiências e acompanham os empreendedores compartilhando suas experiências.
A palestra de abertura do espaço foi feita por Paulo Henrique de Castro, presidente do conselho de administração do Instituto Amazônia, que integra a APDM e esteve presente no evento com o Espaço Ilha de São Vicente, no qual foi possível conferir o projeto de mapeamento e restauração dos prédios históricos presentes no Distrito de Inovação.
Em sua apresentação, Castro falou sobre a ampliação de ações de desenvolvimento sustentável, o resgate da memória e a revitalização do Centro Histórico de Manaus, dentre outros pontos. Para ele, a Lei Municipal nº 2.565, de 26 de dezembro de 2019, que instituiu o Programa de Incentivos Fiscais e Extrafiscais (Proinfe) para criação e fomento do Polo Digital de Manaus e delimita a área do núcleo inicial do Distrito de Inovação na Ilha de São Vicente, permite “ter um grande número de empreendimentos com resultados na região. Com esse apoio da prefeitura, podemos dar vida àquele espaço, gerar movimento na região e ocupar o local de forma produtiva, muitas vezes até de noite e nos finais de semana”.
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